domingo, fevereiro 27, 2005

Procura incessante

É incrívelmente pertubador essa sensação de procura. Está-se sempre procurando por algo ou alguém. Procura-se algo que na verdade não se perdeu. Há tempos tenho estado a procura, a procura de mim. Esse alguém meticuloso e intrigante que habita o meu mais íntimo desconhecido.

O mundo, uma icógnita, que me condicionou a viver conforme suas leis gerais, não me condicionou a reagi-lo de forma a escapar de um sistema sufocante que ordena e reordena o tudo a todo instante.

Inspiração, o sopro da alma. Uma alma vazia é um lamento, um descontentamento atordoante que embriaga todo o ser e o deixa fora de si. Um ser pouco sublime de criatividade insólita, de teorias vagas.

Querer ser quem? Ser e porque ser?

Infinito. A construção de um ser é relativamente proporcional a desconstrução desse mesmo ser.
Inebriante

Nenhum comentário: