sexta-feira, janeiro 12, 2007

O Amor não tira férias

Ficha Técnica

Título Original: The Holiday Gênero: Comédia Romântica
Tempo de Duração: 138 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2006
Estúdio: Columbia Pictures Corporation / Universal Pictures / Waverly Films / Relativity Media Distribuição: Sony Pictures Entertainment / Columbia Pictures / Universal Studios Inc. / UIP Direção: Nancy Meyers Roteiro: Nancy Meyers
Produção: Bruce A. Block e Nancy Meyers
Música: Hans Zimmer Fotografia: Dean Cundey Desenho de Produção: Jon Hutman Direção de Arte: Dan Webster Figurino: Marlene Stewart Edição: Joe Hutshing
Efeitos Especiais: Snow Business International / Furious FX

Sinopse
Iris Simpkins (Kate Winslet) escreve uma coluna sobre casamento bastante conhecida no Daily Telegraph, de Londres. Ela está apaixonada por Jasper (Rufus Sewell), mas logo descobre que ele está prestes a se casar com outra. Bem longe dali, em Los Angeles, está Amanda Woods (Cameron Diaz), dona de uma próspera agência de publicidade especializada na produção de trailers de filmes. Após descobrir que seu namorado Ethan (Edward Burns) não tem sido fiel, Amanda encontra na internet um site especializado em intercâmbio de casas. Ela e Iris entram em contato e combinam a troca de suas casas, com Iris indo para a luxuosa casa de Amanda e esta indo para a cabana no interior da Inglaterra de Iris. Logo a mudança trará reflexos na vida amorosa de ambas, com Iris conhecendo Miles (Jack Black), um compositor de cinema que trabalha com Ethan, e Amanda se envolvendo com Graham (Jude Law), irmão de Iris.
Impressões:
O filme teve todo um interesse especial para mim. Identifiquei-me muito com Isis... e a minha catarse foi surpreendente. É interessante como, em alguns momentos, nos encontramos tão iludidos diante de um relacionamento ou sentimento que não nos atentamos para as verdadeiras nuances do que aquilo de fato significa.
Talvez seja pelo medo de ficar só ou também por se prender ao que já foi um dia. Mas a questão é que quando acaba é porque já terminou, e não há muito o que fazer, apenas aceitar e tentar transformar o depois no mais confortável possível. Primeiro, é inviável uma amizade, pelo menos não de início. Não dá para manter uma proximidade, porque isso fará mal, e se enganar de que não fará só torna as coisas piores.
Existem sim pessoas levianas e egoístas no mundo que estão disposta a te prender em suas redes de inconstância e confusão. Estarás disposto a isso?
Artur diz a algo muito interessante a Isis quando diz a ela que ela deve ser a protagonista da sua vida e não a melhor amiga. Em outras palavras, temos que tomar as rédeas de nossas vidas e não buscar subterfúgios que nos confortem momentâneamente, fazendo com que soframos a doses homeopáticas. Cortar o mal pela raiz e não se deixar levar por falsas esperanças. Pois "mesmo você sabendo que ama a pessoa errada, tem esperança de estar errado, então qualquer atitude positiva que ela fizer vai fazer você esquecer o quanto ruim essa pessoa é para você... "
Isso eu acho que aprendi.
Outra parte interessante é a que explica os próximos passos de um relacionamento desacreditado. É fato que a ansiedade humana faz com que procuramos formas e mais formas de aliviar a dor. Então saímos para beber chardoney (no meu caso cerveja), choramos, beijamos quem não queríamos. Na verdade, vira um monte de acontecimentos que você não entende o porque deles. Mas, você entende que há, nesses momentos pessoas que te dão a maior força e que há também a chance de conhecer novas pessoas que poderão aliviar esse período, até que apareça a pessoa certa.
Estou tranquila disso.

Nenhum comentário: