terça-feira, janeiro 23, 2007

Dionísio

Dyonisios Louvre


Dioniso ou Dionísio é o deus grego equivalente a Baco, no panteão romano, deus das festas, do vinho e do lazer. Filho de Zeus e da princesa Semele, é o único deus filho de uma mortal.
Ocorre que Hera, ciumenta de mais uma traição de Zeus, instigou Semele a pedir ao seu amante (caso ele fosse o verdadeiro Zeus) que viesse ter com ela vestido em todo seu esplendor, tal como anda no Olimpo. Semele então pediu que Zeus atendesse a um pedido seu, sem saber qual seria. Ele concordou e imediatamente se arrependeu.
Uma vez concedido o pedido teria que cumpri-lo. Ele então voltou ao Olimpo e colocou suas vestes maravilhosas, já sabendo de antemão o que ocorreria. De fato, o corpo mortal de Semele não foi capaz de suportar todo aquele esplendor, e ela virou cinzas. Assim, Dioniso passou parte de sua gestação na coxa de seu pai. Quando completou o tempo da gestação, Zeus o entregou em segredo a Ino (sua tia) que passou a cuidar da criança com ajuda das híades, das horas e das ninfas.
Depois de adulto, ainda a raiva de Hera torna Dioniso louco e ele fica vagando por várias partes da Terra. Quando passa pela Frígia, a deusa Réia o cura e o instrui em seus ritos religiosos. Sileno ensina a ele a cultura da vinha, a poda dos galhos e o fabrico do vinho.
Curado, ele atravessa a Ásia ensinando a cultura da uva. Ele foi o primeiro a plantar e cultivar as parreiras, assim o povo passou a cultuá-lo como deus do vinho.
Dioniso puniu quem quis se opor a ele (como Penteu) e triunfou sobre seus inimigos além de se salvar dos perigos que Hera estava sempre pondo em seu caminho.
Nas lendas romanas, temos Dioniso como Baco, que se transforma em leão para lutar e devorar os gigantes que escalavam o céu e depois foi considerado por Júpiter como o mais poderoso dos deuses.
É geralmente representado so a forma de um jovem imberbe, risonho e festivo, de longa cabeleira loira e flutuante, tendo, em uma das mãos, um cacho de uvas ou uma taça, e, na outra, um tirso (um dardo) enfeitado de folhagens e fitas. Tem o corpo coberto com um manto de pele de leão ou de leopardo, traz na cabeça uma coroa de pâmpanos, e dirige um carro tirado por leões.
Também pode ser representado sentado sobre um tonel, com uma taça na mão, a transbordar de vinho generoso, onde ele absorve a embriaguez que o torna cambaleante. Eram-lhe consagrados: a pega, o bode a lebre.
Às mulheres que o seguiam como loucas, bêbadas e desvairadas se dava o nome de bacantes.
É considerado também o deus protector do teatro. Em sua honra faziam-se ditirambos na Grécia Antiga e festas dionisíacas.

Fonte *Wikipedia

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