segunda-feira, setembro 25, 2006

Tudo de três dias




Meus fragmentos voaram ao longe, ao intocável, ao íntimo...
Se mostraram e eu não os vi.

Chaqualharam-me... em vão...
A transformação continua, não a vejo, não a sinto... mas a entendo...

O indizível foi dito, baixinho, por pouco não o ouço...
A fagulha da luz, que estava ofuscado, encontrou uma brecha e projetou-se dali para fora...
Radiando espasmos e desventuras, temperanças e dores...

São muitas... várias... quase que centenas de formas de se ser no mundo...
Algumas nunca as conhecerei...
Queria falar de tudo em 4 linhas...

São medos, imposições, frustações e sonhos, quantos sonhos...
Há uma corda, tênue... e eu, em cima, equilibrando-me... seguindo...
Quase não olho para trás, quase.

Uma criança assume seu destino que não se realizará..
Porque?
Lamentavelmente, a covardia...
Mas ela poderia ser muito feliz.. se eu assim não fosse, tão egoísta...

Drummond disse sobre as 7 faces...
"Talvez a tarde fosse azul
Não houvesse tantos desejos"
Quantas faces eu teria?
Qual a cor das minhas tardes?
Desejos...
Achei por bem reprimi-los
Pois junto aos desejos vicejam dores... infundáveis, se não por um ato de reflexão...

Amanhã acordarei mais feliz
Hoje é um deitico, disse-me minha mãe, certa vez...
Ah o Eu também o é.
Tudo, compreendi, impossível falar do tudo de hoje que vigora no meu Eu.

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