terça-feira, novembro 22, 2005

Espera

Espera-se, espera-se
Para que?
Por um silêncio
Tudo de uma espera
Precipitou-se em um nada
E o tempo
Fez-se vago
E o sentido
Perdeu-se
Na angústia
Da espera
As horas, contadas nos segundos
Perderam-se na frieza
Do silêncio
Descobre, então
Que o amargo latejante
Ecoa no peito
Mas, que
Bastam papel e caneta
E a dor dissipa-se

Marina Segatti





2 comentários:

mundosdevidro disse...

ainda não foi dessa vez que a vida se desfez

Anika disse...

saudades de vc