Dia 26
17h - Pluft o Fantasminha
19h - Romeu e Julieta
20h - A Clara do Ovo
Dia 27
21h - O Auto do Mistério da Conveniência
Dia 28
21h - Laurita
Dia 29
21h – Rua da Alegria
Dia 30
21h – Senhora Liberdade
Dia 31
9h - O Elogio da Traição
9h – A Turminha do Papai do Céu
19h - Causos em Cantos
21h - O Elogio da Traição
Dia 1º de abril
15 - O Rato que Diverte a Rainha
19h - Hamlet
21h - Sentimentos do Mundo
22h - A História Terrível e Inacabada de um anoite etérea sem memória ou...
Dia 2
15h - Histórias de um abrigo - O palhaço bilú
17h - O Corcunda de Notre Dame
19h - O Inspetor Geral
20h30 - Escola de Mulheres
21h30 - Cenas Curtas e solenidade de anúncio e premiação dos vencedores do FestivalPreço do
ingresso: R$ 5, por espetáculo
domingo, março 26, 2006
domingo, março 19, 2006
Poema
A cabeça dói
Os olhos doem
A vida dói.
A mente desmente aquilo que se sente.
Mais uma vez as horas passaram,
E senti o avesso, do tempo
A surrar-me pelas costas
A lembrar-me da infinitude da dor.
Incomodei-me de novo,
Com as minhas vertiginosas peculiaridades
Sobressaltadas à minha inquietude
Irritantemente deflagradas
Na minha banalidade
"Meus nervos descansaram".
Os olhos doem
A vida dói.
A mente desmente aquilo que se sente.
Mais uma vez as horas passaram,
E senti o avesso, do tempo
A surrar-me pelas costas
A lembrar-me da infinitude da dor.
Incomodei-me de novo,
Com as minhas vertiginosas peculiaridades
Sobressaltadas à minha inquietude
Irritantemente deflagradas
Na minha banalidade
"Meus nervos descansaram".
sábado, março 04, 2006
Dadaísmo - Parte I
O post de hoje é uma breve introdução ao movimento dadaísta. Uma das vanguardas do modernismo.
Não darei detalhes sobre o movimento, apenas adiantarei deixando que o que aqui publicado se revele por si.
O Dadaísmo foi um movimento originado em 1915, em plena 1ª Guerra Mundial, em Zurique (cidade que conservou-se neutra com relação à guerra).
O movimento, que negava todas as tradições sociais e artísticas, tinha como base um anarquismo niilista e o slogan de Bakunin: "a destruição também é criação".
A descrença nas possibilidades de comunicação da literatura leva Tzara a dar sua receita poética:
Pegue um jornal
Pegue uma tesoura
Escolha um artigo do jornal na dimensão que você quer dar ao seu poema
Recorte o artigo
Depois recorte alguns palavras do artigo e as ponha numa pequena bolsa
Sacuda-a suavemente
Tire em seguida cada palavra uma após outra
Copie honestamente na ordem em que saíram da bolsa
E o poema estará pronto e parecido com você
E você será um poeta de original, fascinante sensibilidade, ainda que a plebe não o compreenda.
Canção Dadá do próprio Tristan Tzara:
a canção de um dadaísta
que tinha dadá no coração
cansava demasiado seu motor
que tinha dadá no coração
o ascensor levava um rei
pesado frágil e autônomo
cortou seu grande braço direito
o enviou ao papa em roma
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